sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Em Busca de Abrigo

Esse livro se passa em Hong Kong no ano de 1953, onde contra a sua vontade, a jovem Joy é levada a uma luxuosa festa onde os convidados, a comunidade dos expatriados britânicos do país, tentam ouvir a cerimônia de coroação da rainha Elisabeth II em um rádio antigo, Joy, entediada, acaba por beber vários drinques cor-de-rosa que à primeira vista pareciam inofensivos, trôpega e enjoada, é acolhida por uma oficial da marinha chamado Edward Ballantyne.
A primeira reação da moça é pedir para que Edward se afaste, porém, rapidamente, percebe que se sente extremamente confortável ao seu lado, Joy, de personalidade forte e com fama de anti-social, se dá conta de que está apaixonada, no dia seguinte, o casamento já tem data marcada, dessa forma tem início "em busca de abrigo", um romance de grande sucesso que representou a estréia na literatura da britânica Jojo Moyes.




Título: EM BUSCA DE ABRIGO
Formato: LIVRO
Autor: MOYES, JOJO
Tradutor: MOTTA, RENATO
Idioma: PORTUGUES
Editora: BERTRAND BRASIL
Assunto: LITERATURA ESTRANGEIRA - ROMANCES

ISBN: 8528610845
ISBN-13: 9788528610840
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Peso: 0,735 kg
Edição:
Ano de Lançamento: 2004
Número de páginas: 434
TRECHOS DO LIVRO
Georgina Lipscombe levantou uma sobrancelha e disse: — Vocês meninas, vão descobrir logo, logo, o que é isso. Ai! A dor! Eu falei para Johnnie que, para mim, era o bastante. Não aguentaria outro. Jamais passaria por aquilo novamente. — E soltou uma fina nuvem de fumaça no ar limpo. — É claro que acabei tendo Arthur, menos de um ano depois.
Ao contrário da irmã, Arthur estava sentado sozinho dentro dágua, na parte rasa, brincando com um barquinho de madeira sobre as ondas. Apesar do calor, ele era a única pessoa que estava dentro da piscina, devido à animada festa de variedades do navio na noite anterior, a qual, a avaliar pelo número de ressacas que provocou, tinha sido um tremendo sucesso.
O antigo navio para transporte de tropas 55 Destiny já estava no mar há quase quatro semanas, e seus esfalfados passageiros, esposas viajando para se encontrar com os maridos oficiais e oficiais viajando para assumir novos postos, já estavam desesperados por alguma coisa que os ajudasse a esquecer a viagem que não acabava nunca e o calor, que agora estava insuportável. Os dias se arrastavam, balançando e bocejando como o mar, pontilhados apenas pelas refeições, fragmentos de fofocas e a lenta, porém marcante, mudança no clima, enquanto eles seguiam do porto de Bombaim em direção ao Egito. Joy muitas vezes se perguntava como é que as tropas tinham conseguido aguentar aquilo, enfiadas o tempo todo nos andares de baixo, sem ter nem ao menos janelas nas cabines. Ela queria perguntar a alguns dos muçulmanos que trabalhavam na casa de máquinas como era a vida lá no fundo dos intestinos do navio, barulhentos e cheios d e óleo, mas já lhe haviam deixado bem claro que demonstrar interesse nesses assuntos não era uma coisa adequada. E, desesperada por uma novidade, que não fosse caminhar interminavelmente pelo convés ("Vamos lá, Joy!", Stella costumava exclamar todas as manhãs, sacudindo Joy de seu sono. "Dez voltas no convés, em torno do navio, para ficar com as coxas firmes!"), jogos de cartas ou, quando o tempo estava ruim, conhaque e ginger ale para combater o enjoo, Joy e o pequeno grupo ao qual ela e Stella curiosamente haviam aderido desde o embarque pulavam de alegria diante da oportunidade de fazer alguma coisa diferente.

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