segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

O Cavaleiro Fantasma

Jon Withcroft não estava nada feliz de ser mandado para o internato bem quando a mãe tinha acabado de aparecer com o primeiro namorado, para completar, na sexta noite em Salinsburry, ele encontra um motivo ainda maior para sair correndo dali, pois ele passa a ser perseguido por um bando de fantasmas, que desejavam nada mais nada menos que a sua morte.
Em vez de pedir ajuda para a mãe, Jon recorre a outro protetor, sir William Longspee, um cavaleiro fantasma que, depois de ser assassinado, jurou zelar pelos fracos e inocentes e que, ao lado do garoto, vai percorrer cemitérios, duelar contra zumbis e enfrentar os maiores perigos.




Título: CAVALEIRO FANTASMA, O
Formato: LIVRO
Autor: FUNKE, CORNELIA
Tradutor: RIVAS, LAURA
Idioma: PORTUGUES
Editora: SEGUINTE
Assunto: INFANTO-JUVENIS - LITERATURA JUVENIL

ISBN: 8565765105
ISBN-13: 9788565765107
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Altura: 23 cm
Largura: 16 cm
Peso: 0,252 kg
Edição:
Ano de Lançamento: 2013
Número de páginas: 176
TRECHOS DO LIVRO
Eu tinha onze anos quando minha mãe me mandou para o internato, em Salisbury. Sim, admito, seus olhos se encheram de lágrimas ao me lavar à estação. Mas ela me pôs no trem mesmo assim.
- Seu pai ficaria tão feliz por você estar indo para a escola onde ele estudou! - ela disse, forçando um sorriso nos lábios, enquanto o Barba dava uns tapinhas tão encorajadores no meu ombro que, em troca, eu bem que poderia tê-lo empurrado da plataforma.
O Barba...minhas irmas pularam em seu colo já na primeira vez que mamãe o trouxe para casa. Eu, porém, declarei guerra contra ele assim que o vi abraçá-la. Meu pai havia morrido quando eu tinha quatro anos e, claro, me fazia falta, mesmo que mal me lembrasse dele. Mas isso não significava que eu queria um pai novo, muito menos um dentista que não fazia a barba. Eu costumava ser o homem da casa, o herói das minhas irmãs, o queridinho da minha mãe. De repente, em vez de sentar para ver televisão comigo, ela saía com o Barba. Nosso cachorro, que assustava qualquer um no quintal, colocava seus brinquedinhos aos seus pés, e minhas irmãs desenhavam corações enormes para ele. "Ele é legal, sim, Jon!" Sempre tive que ouvir isso. Legal. O que era legal nele? Ele convenceu minha mãe de que tudo o que eu gostava de comer não fazia bem e que eu via televisão demais.
Fiz de tudo para me livrar dele. Sumi um monte de vezes com a chave de casa que mamãe havia dado a ele, derrubei refrigerante em suas revistas de odontologia (é, essas revistas existem) e misturei pó de mico no seu adorado antisséptico bucal. Tudo em vão. No final, fui eu, e não ele, quem foi colocado no trem. "Nunca subestime seus inimigos!", Longspee me ensinaria mais tarde. Mas, infelizmente, nessa época ainda não o havia encontrado.

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