sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

A Garota que Você Deixou para Trás

Durante a Primeira Guerra Mundial, o jovem pintor francês Édouard Lefèvre é obrigado a se separar de sua esposa, Sophie, para lutar no front, vivendo com os irmãos e os sobrinhos em sua pequena cidade natal, agora ocupada pelos soldados alemães, Sophie apega-se às lembranças do marido admirando um retrato seu pintado por Édouard, quando o quadro chama a atenção do novo comandante alemão, Sophie arrisca tudo, a família, a reputação e a vida, na esperança de rever Édouard, agora prisioneiro de guerra.
Quase um século depois, na Londres dos anos 2000, a jovem viúva Liv Halston mora sozinha numa moderna casa com paredes de vidro, ocupando lugar de destaque, um retrato de uma bela jovem, presente do seu marido pouco antes de sua morte prematura, a mantém ligada ao passado, quando Liv finalmente parece disposta a voltar à vida, um encontro inesperado vai revelar o verdadeiro valor daquela pintura e sua tumultuada trajetória.
Ao mergulhar na história da garota do quadro, Liv vê, mais uma vez, sua própria vida virar de cabeça para baixo, tecido com habilidade, "A garota que você deixou para trás" alterna momentos tristes e alegres, sem descuidar dos meandros das grandes histórias de amor e da delicadeza dos finais felizes.




Título: GAROTA QUE VOCE DEIXOU PARA TRAS, A
Formato: LIVRO
Autor: MOYES, JOJO
Tradutor: SILVA, ADALGISA CAMPOS DA
Idioma: PORTUGUES
Editora: INTRINSECA
Assunto: LITERATURA ESTRANGEIRA - ROMANCES

ISBN: 8580574714
ISBN-13: 9788580574715
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Altura: 23 cm
Largura: 16 cm
Profundidade: 1,9 cm
Peso: 0,540 kg
Edição:
Ano de Lançamento: 2014
Número de páginas: 384
TRECHOS DO LIVRO
Em questão de minutos, eu estava do lado de fora. Havia acordado Mimi, dizendo-lhe apenas que ela devia me seguir, mas ficar calada - a menina já tinha visto tanta coisa naqueles últimos meses que obedecia sem questionar. Ela olhou para mim abraçada a seu irmãozinho bebê, deslizou para fora da cama e segurou minha mão.
O ar estava frio com a chegada do inverno, e pairava o cheiro de fumaça de lenha do breve fogo que tínhamos conseguido acender mais cedo. Vi o Kommandant através do arco de pedra da porta dos fundos e hesitei. Não era Herr Becker, que conhecíamos e desprezávamos. Era um homem mais magro, barba escanhoada, impassível. Mesmo no escuro, eu enxergava inteligência, não ignorância bruta, em seu rosto, e fiquei com medo.
Esse novo Kommandant olhava de forma especulativa para as nossas janelas, talvez analisando se a casa poderia fornecer um acantonamento mais adequado do que a fazenda dos Fourrier, onde dormiam os oficiais alemães mais graduados. Acho que ele sabia que a posição elevada da nossa casa ofereceria vantagem. Ali havia estábulos para os cavalos e dez quartos, da época em que nossa casa era o hotel próspero da cidade.

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