segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Coração de Tinta, v.2 - Sangue de Tinta

"Sangue de Tinta" dá seguimento à aventura de Meggie e seu pai, Mo, um encadernador de livros que tem o estranho dom de dar vida às palavras dos livros que lê em voz alta, fazendo seres das histórias surgirem à sua frente como que por mágica.
Neste volume, Meggie dá um jeito de entrar no mundo fictício de Coração de Tinta, onde tem o prazer de encontrar fadas, príncipes e saltimbancos que dançam com o fogo, junto ao sofrimento de acompanhar as artimanhas de vilões cruéis e sem misericórdia.




Título: SANGUE DE TINTA
Formato: LIVRO
Coleção: CORAÇAO DE TINTA, V.2
Autor: FUNKE, CORNELIA
Tradutor: BERTUOL, SONALI
Idioma: PORTUGUES
Editora: COMPANHIA DAS LETRAS
Assunto: INFANTO-JUVENIS - LITERATURA JUVENIL

ISBN: 8535915761
ISBN-13: 9788535915761
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Altura: 23 cm
Largura: 16 cm
Peso: 0,851 kg
Edição:
Ano de Lançamento: 2009
Número de páginas: 560
Conheça aqui todos os livros desta série

TRECHOS DO LIVRO
O coração de Farid batia acelerado, como sempre acontecia quando o dia o deixava sozinho com a escuridão. Maldito Cabeça de Queijo! Onde ele havia se enfiado? Nas árvores, os pássaros já silenciavam, como que sufocados pela noite que se aproximava, e as montanhas ao redor tingiam-se de negro, como se o sol poente as tivesse chamuscado. Logo todo o mundo estaria escuro, negro como o breu, até mesmo a relva sob os pés descalços de Farid, e os espíritos começariam a sussurrar. Farid conhecia apenas um lugar em que se sentia a salvo deles: perto de Dedo Empoeirado, perto a ponto de sentir seu calor. Dedo Empoeirado não temia a noite, ele a amava.
— O que foi? Está ouvindo as vozes novamente? — ele perguntou quando Farid se aproximou. — Quantas vezes vou ter que repetir? Neste mundo não há espíritos. É
uma das poucas vantagens que ele tem.
Ele estava encostado num carvalho, parado, os olhos atentos à estrada deserta. Um pouco mais acima, um lampião iluminava o asfalto rachado, ali onde as casas se curvavam diante das montanhas escuras, menos de uma dúzia, grudadas umas nas outras, como se temessem a noite feito Farid. A casa em que Cabeça de Queijo morava era a primeira. Atrás de uma das janelas, uma luz estava acesa. Agora já fazia mais de uma hora que Dedo Empoeirado olhava para lá. Farid tentara várias vezes também ficar ali imóvel, mas seus membros simplesmente não queriam ficar quietos por tanto tempo.

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