segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Coração de Tinta, v.1 - Coração de Tinta

Mo decidiu nunca mais ler um livro em voz alta e sua filha Meggie é uma devoradora de histórias, mas apesar da insistência não consegue fazer com que o pai leia para ela na cama, Meggie jamais entendeu o motivo dessa recusa, até que um excêntrico visitante finalmente vem revelar o segredo que explica a proibição, é que Mo tem uma habilidade estranha e incontrolável, pois quando lê um texto em voz alta, as palavras tomam vida em sua boca, e coisas e seres da história surgem como que por mágica.
Numa noite fatídica, quando Meggie ainda era um bebê, a língua encantada de Mo trouxe à vida alguns personagens de um livro chamado "Coração de tinta", um deles é Capricórnio, vilão cruel e sem misericórdia, que não fez questão de voltar para dentro da história de onde tinha vindo e preferiu instalar-se numa aldeia abandonada, desse lugar funesto, comanda uma gangue de brutamontes que espalham o terror pela região, praticando roubos e assassinatos.
Capricórnio quer usar os poderes de Mo para trazer de Coração de tinta um ser ainda mais terrível e sanguinário que ele próprio, mas quando seus capangas finalmente seqüestram Mo, Meggie terá de enfrentar essas criaturas bizarras e sofridas, vindas de um mundo completamente diferente do seu.




Título: CORAÇAO DE TINTA
Formato: LIVRO
Coleção: CORAÇAO DE TINTA, V.1
Autor: FUNKE, CORNELIA
Tradutor: BERTUOL, SONALI
Idioma: PORTUGUES
Editora: COMPANHIA DAS LETRAS
Assunto: INFANTO-JUVENIS - LITERATURA JUVENIL

ISBN: 8535907726
ISBN-13: 9788535907728
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Altura: 23 cm
Largura: 16 cm
Peso: 0,688 kg
Edição:
Ano de Lançamento: 2006
Número de páginas: 456
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TRECHOS DO LIVRO
A lua brilhava no olho do cavalinho de balanço, e também no olho do ratinho, quando Tolly o tirava de sob o travesseiro para admirá-lo. O relógio fazia tiquetaque e, no meio do silêncio, ele pensou ouvir o som de pezinhos nus correndo pelo chão, depois risadas e cochichos, e então um ruído como se alguém estivesse folheando as páginas de um grande livro.
Chovia naquela noite, uma chuvinha fina e murmurante. Ainda depois de muitos anos, bastava Meggie fechar os olhos e ela podia ouvi-la novamente, como se minúsculos dedinhos estivessem batendo em sua janela. Um cão latia em algum lugar na escuridão e, por mais que se virasse de um lado para o outro, Meggie não conseguia dormir.
O livro que ela começara a ler estava debaixo do travesseiro. Cutucava o ouvido dela com a ponta da capa, como se quisesse chamá-la de volta para suas páginas. “Oh, deve ser mesmo muito confortável dormir com uma coisa dura e pontuda debaixo da cabeça”, dissera seu pai na primeira vez em que encontrara um volume sob o travesseiro dela. “Confesse, à noite ele sussurra histórias no seu ouvido.” “Às vezes, sim!”, respondera Meggie. “Mas só funciona com crianças.” Em troca, Mo lhe dera um beliscão no nariz. Mo. Meggie nunca chamara o pai de outra maneira.

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