segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

O Cavaleiro do Dragão

Lung, um jovem dragão prateado, fica sabendo que os humanos pretendem inundar o vale úmido e remoto habitado pelos dragões, então para escapar da extinção, ele e seus companheiros precisam encontrar um novo esconderijo, os mais velhos ainda se lembram de uma terra quase mítica, a Borda do Céu, onde os dragões viviam em paz no passado.
Lung então parte em busca desse lugar, e enfrentará uma viagem longa e cheia de problemas, pois ele só é capaz de voar alimentado pela força que retira da luz do luar e, em seu caminho, encontrará traiçoeiros anões de pedra, corvos espiões e a perseguição constante e implacável de Ur Tig, um monstro devorador de dragões.
Por outro lado, Lung não está sozinho, pois ele tem a companhia do menino Ben e de Sulfrônia, uma jovem kobold, fora a ajuda que recebe de um gênio de mil olhos, de uma serpente marinha, de jovens monges budistas e até de um respeitado catedrático, o professor Barnabás Wiesengrund.




Título: CAVALEIRO DO DRAGAO, O
Formato: LIVRO
Autor: FUNKE, CORNELIA
Tradutor: TELLAROLI, SERGIO
Idioma: PORTUGUES
Editora: COMPANHIA DAS LETRAS
Assunto: INFANTO-JUVENIS - LITERATURA JUVENIL

ISBN: 8535914021
ISBN-13: 9788535914023
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Altura: 23 cm
Largura: 16 cm
Peso: 0,660 kg
Edição:
Ano de Lançamento: 2009
Número de páginas: 432
Faixa etária: De 11 até 14 anos.
TRECHOS DO LIVRO
Nada se mexia no vale dos dragões. Proveniente do mar, próximo dali, uma névoa pairava entre as montanhas. Pássaros trinavam timidamente em meio à umidade, e o sol ocultava-se por trás das nuvens.
Uma rata descia a encosta em disparada. Depois de tropicar e rolar pela rocha coberta de musgo, levantou-se a duras penas. - Eu não disse? - esbravejava consigo mesma. - Não disse a eles?
Farejante, ergueu o nariz pontudo, pôs-se a escutar com atenção e correu rumo a um grupo de pinheiros tortos ao pé da montanha mais alta.
- E isso ainda antes do inverno - murmurava ela. - Antes do inverno, eu já tinha farejado a coisa toda. Mas não, não quiseram acreditar em mim. Sentem-se seguros aqui. Seguros! Ora bolas!
Debaixo dos pinehiros, a escuridão era grande, tão grande que mal se via a fenda aberta no flanco da montanha. Como uma gargata, ela engolia a névoa.
- Não sabem de nada - praguejava a rata. - Este é que é o problema: não sabem coisa nenhuma do mundo. Nada. Nada mesmo.

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